As regulamentações de acessibilidade digital na América Latina são extremamente importantes para que a região aproveite ao máximo os benefícios do universo digital em que vivemos hoje.
Lembremos que a acessibilidade universal é um direito fundamental que tem um impacto especial na comunidade de idosos e deficientes, mas também na sociedade como um todo.
E, embora leis e regulamentos de acessibilidade digital tenham sido promulgados na América Latina, ainda existem barreiras que limitam a participação de todas as pessoas no universo digital.
Em muitos países da região, as normas de acessibilidade são relativamente recentes e os recursos para sua implementação são insuficientes.
Como a falta de conscientização, sensibilização e, em alguns casos, de vontade política, contribui para a manutenção de barreiras físicas, tecnológicas, sociais e culturais que isolam um grupo significativo de pessoas.
A falta de infraestrutura e serviços acessíveis, como rampas, elevadores e transporte público, é apenas a ponta do iceberg.
E, por fim, as barreiras na Internet, nas novas tecnologias e na comunicação, como a ausência de interpretação em linguagem de sinais e legendas na mídia, representam um ato discriminatório e também um sério golpe para o desenvolvimento da região.
Um cenário que tem sido mantido em grande parte pela percepção errônea de que a acessibilidade representa um custo adicional, em vez de um direito e uma oportunidade de fornecer serviços a mais pessoas, dificultando assim a implementação efetiva de políticas e medidas eficazes de acessibilidade.
Em 2015, a UNESCO adotou o conceito de Universalidade da Internet, destacando assim as características e o potencial da Internet para o desenvolvimento sustentável dos países em geral.
Entendendo que as tecnologias digitais afetam diretamente o progresso dos indivíduos e de suas comunidades, é fundamental avaliar o estado das regulamentações de acessibilidade digital na América Latina. Vários países da região adotaram medidas significativas para garantir a acessibilidade digital. Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, México, Panamá, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela têm regulamentações específicas:
Os três países a seguir estão imersos, em maior ou menor grau, no processo de criação de suas regulamentações específicas de acessibilidade digital. A recomendação é que todos os sites, tanto da administração pública quanto do setor privado, se adaptem gradualmente às normas internacionais para evitar sanções futuras.
A acessibilidade digital não é apenas um direito, mas uma ferramenta de inclusão. Garantir que os sites sejam acessíveis beneficia não apenas as pessoas com deficiência, mas também melhora a experiência de todos os usuários.
Além disso, a promoção da acessibilidade digital contribui para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Esse é um passo importante em direção a uma sociedade digital inclusiva, produtiva e desenvolvida na América Latina. Portanto, é imperativo continuar trabalhando para aumentar a conscientização e promover a acessibilidade digital por meio de regulamentações.
Somente por meio de esforços contínuos e colaborativos será possível garantir que todos os cidadãos possam acessar informações e serviços on-line sem barreiras.
Se você está motivado pelo potencial transformador da inclusão digital e quer se juntar a essa causa, não hesite em entrar em contato conosco!
Teremos prazer em mostrar-lhe todas as funcionalidades da nossa plataforma de acessibilidade inSuit Tools™. Por meio dela, fornecemos ao usuário as ferramentas da Web necessárias para que ele possa navegar de forma adaptada às suas necessidades e preferências, bem como um serviço de correção de erros e problemas de acessibilidade detectados no site.
Além disso, quando implementado em conjunto com nossos serviços inSuit 360™, os proprietários de sites podem cumprir as normas nacionais e internacionais de acessibilidade digital.